QUATRO IDADES
Puxa: parto
Pisca, papa
Pisca, "gagá"
Pisca, "papá"
Pisca, "mamá"
Pisca-pisca.
Pisca-alerta
Pisca, "bla-blá"
Pisca, papa
Pisca, "mãe"
Pisca, "pai"
Pisca, casa
Pisca, parte.
Pisca, a casa
Pisca, as contas
Pisca, o filho
Pisca, "papá"
Pisca, "mamá"
Pisca-pisca
Pisca, o velho.
Pisca, avô
Pisca, bengala
Pisca, papa
Pisca, trata
Pisca, é gagá
Pisca, é mala
"Puxa! parto."
DANILO ZAMAI - 01/10/2008
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
TERRA DE NINGUÉM
Vir a saber
deve não ser
deve não ser assim tão mágico
a ponto de estar sóbrio.
Vir a saber
deve não ser
deve não ser assim tão súbito
como o que não se nota.
Vir a saber
pode não ser
pode não ser assim agudo
a ponto de sangrar.
Vir a saber
pode não ser
pode não ser assim tão trágico
a ponto de ser fim.
Semente de dor que não desabrochou
na terra de ninguém
Não sendo aparente, dá nó na calma
E então rói, e é tão só, e é tão dó
como um deus menor.
DANILO ZAMAI – 24/04/2009
Vir a saber
deve não ser
deve não ser assim tão mágico
a ponto de estar sóbrio.
Vir a saber
deve não ser
deve não ser assim tão súbito
como o que não se nota.
Vir a saber
pode não ser
pode não ser assim agudo
a ponto de sangrar.
Vir a saber
pode não ser
pode não ser assim tão trágico
a ponto de ser fim.
Semente de dor que não desabrochou
na terra de ninguém
Não sendo aparente, dá nó na calma
E então rói, e é tão só, e é tão dó
como um deus menor.
DANILO ZAMAI – 24/04/2009
Assinar:
Postagens (Atom)