sábado, 23 de maio de 2009

TERRA DE NINGUÉM

Vir a saber
deve não ser
deve não ser assim tão mágico
a ponto de estar sóbrio.

Vir a saber
deve não ser
deve não ser assim tão súbito
como o que não se nota.

Vir a saber
pode não ser
pode não ser assim agudo
a ponto de sangrar.

Vir a saber
pode não ser
pode não ser assim tão trágico
a ponto de ser fim.

Semente de dor que não desabrochou
na terra de ninguém
Não sendo aparente, dá nó na calma
E então rói, e é tão só, e é tão dó
como um deus menor.

DANILO ZAMAI – 24/04/2009

5 comentários:

J. Giglio disse...

ai tinindinho seu blog cara.

Patrícia Sá disse...

Quero ver mais coisas por aqui...
Demorou tanto pra sair, espero que não demore para atualizar.

E lembra daquelas dicas...rs

Barreto Rodrigo disse...

te seguirei, porquê você é varietal.
Você é monocasta!

Anônimo disse...

Nossa Dan, gostei muito!!
no segundo poema,"Terra de ninguém", achei super interessante! não sei se foi proposital, mas nota-se uma cacofonia no primeiro verso: "Vir a saber..." que pode ser: vira saber.. talvez vc tbm nao tenha percebido, nao sei.. mas, enfim.. queria soh comentar isso mesmo e dizer que realmente está bom! e acho que vou te seguir pra fazer mais cometários hahaha ;) bjo Letícia

Anônimo disse...

Adorei os ultimos posts q eu ainda nao tinha lido...Como ja te disse vc escreve mto bem...segue esse caminho q vc vai longe...
bjos Thays