TERRA DE NINGUÉM
Vir a saber
deve não ser
deve não ser assim tão mágico
a ponto de estar sóbrio.
Vir a saber
deve não ser
deve não ser assim tão súbito
como o que não se nota.
Vir a saber
pode não ser
pode não ser assim agudo
a ponto de sangrar.
Vir a saber
pode não ser
pode não ser assim tão trágico
a ponto de ser fim.
Semente de dor que não desabrochou
na terra de ninguém
Não sendo aparente, dá nó na calma
E então rói, e é tão só, e é tão dó
como um deus menor.
DANILO ZAMAI – 24/04/2009
5 comentários:
ai tinindinho seu blog cara.
Quero ver mais coisas por aqui...
Demorou tanto pra sair, espero que não demore para atualizar.
E lembra daquelas dicas...rs
te seguirei, porquê você é varietal.
Você é monocasta!
Nossa Dan, gostei muito!!
no segundo poema,"Terra de ninguém", achei super interessante! não sei se foi proposital, mas nota-se uma cacofonia no primeiro verso: "Vir a saber..." que pode ser: vira saber.. talvez vc tbm nao tenha percebido, nao sei.. mas, enfim.. queria soh comentar isso mesmo e dizer que realmente está bom! e acho que vou te seguir pra fazer mais cometários hahaha ;) bjo Letícia
Adorei os ultimos posts q eu ainda nao tinha lido...Como ja te disse vc escreve mto bem...segue esse caminho q vc vai longe...
bjos Thays
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