quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MINGUANDO-ME PERCO

Lua parada,
obrigado por nada,
por espelhar errada
e me lançar na cilada da poesia
Nestes dias tenho vontades de nauta,
de te alcançar no telhado,
quando ainda escala o horizonte
Aí enterrei os versos mais preciosos
para mantê-los a salvo
dos percalços daqui.

Errei o alvo
porque a Lua minguava
- minguando-me perco -;
obrigado por nada,
por largar-me no vácuo,
encarando a mim mesmo.


DANILO ZAMAI - 04/01/2010

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